Porque é que comemos?"; " Porque é que as estrelas não caem?"; "Porque é que o Sol se vai embora à noite?"; "Porque é que o céu é azul?"; "Porque é que as pessoas e os animais morrem?"; "Porque é que tens que ir trabalhar?"….
Por vezes a "chuva" de perguntas è tão intensa que deixa os pais sem argumentos e também a questionar-se: "Porque é que isto acontece com o meu filho?"A resposta à sua questão é a seguinte : - O seu filho chegou à idade da curiosidade insaciável dos porquês.
Esta fase dos "porquês" surge habitualmente por volta dos 3/4 anos no chamado período pré-operatório, tal como o denominou Jean Piaget (Psicólogo suíço pioneiro no estudo do desenvolvimento infantil). Nesta fase a criança inicia a capacidade para criar imagens mentais na ausência do objecto e da acção (função semiótica) além de atribuir "personalidade" aos objectos (animismo). Estas duas características fazem com que a criança tenha uma grande necessidade de compreender os limites e as particularidades do mundo que a rodeia porque de facto está a ver e sentir mais do que consegue compreender.
Embora esta fase possa surgir mais tardiamente (temos que ter em conta que também depende da estimulação e capacidade intelectual de cada criança entre outros factores ambientais e familiares), normalmente a partir dos 4 anos os porquês são habituais e reflectem uma curiosidade por vezes insaciável perante o mundo. Esta é uma fase muito importante para o desenvolvimento cognitivo (intelectual) da criança.
- Perante os "Porquês" do seu filho algumas SUGESTÕES
- Nunca ignore uma pergunta do seu filho, ouça-o com atenção.- Se não estiver certo(a) do que vai responder diga-lhe que mais tarde lhe responderá, depois de ter reflectido ou pesquisado o assunto em questão.-As suas respostas devem ser adequadas à idade, num vocabulário adequado e de fácil compreensão.
- Não elabore mentiras ou "respostas fantásticas" que a criança acaba por perceber que não corresponde à verdade. Respondendo com uma mentira o seu filho deixará de confiar nas suas afirmações. - Existem momentos próprios para fantasiar e outros para responder concretamente ás questões dos seus filhos, deve tentar diferenciá-los.
- Evite dar respostas antes da criança perguntar, dê-lhe tempo para pensar e formular as questões.- Nunca entre em contradição com o seu parceiro pois isso vai confundir a criança.
- Amor, atenção estão na essência das respostas mais saudáveis aos porquês do seu filho.
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