segunda-feira, 27 de abril de 2009

PNL alargado ao pré-escolar


O Plano Nacional de Leitura vai ser alargado ao pré-escolar já no próximo ano lectivo.

Segundo o comunicado do Ministério da Educação, o objectivo desta medida é «consolidar a componente educativa nas salas do pré-escolar, levando mais livros às crianças até aos 6 anos de idade, no sistema público, particular e cooperativo e na rede solidária (IPSS)».

Outra das medidas anunciadas para promover a leitura desde a infância é o programa «Crescer e Ler», que vai levar livros aos centros de saúde e hospitais pediátricos, de forma a sensibilizar as famílias e envolver ainda mais as crianças no processo de leitura. Uma proposta que partiu da APEI (Associação de Profissionais de Educação de Infância) e que vai ter início também no próximo ano.

Para saber mais sobre o Plano Nacional de Leitura visite o site oficial.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Brincar sozinho


É uma forma saudável de desenvolver a imaginação e a auto-estima, de expressar sentimentos e emoções e de resolver conflitos interiores. Se o seu filho está a brincar sozinho, não o interrompa!


Brincar é um assunto sério para todas as crianças de todas as idades. É a brincar que crescem e aprendem, experimentam e praticam futuras competências. Muito antes de surgirem os amigos, as crianças já brincaram muito, com a mãe, com o pai e também sozinhas. Nos primeiros meses, o bebé vive numa dependência total da mãe. Ainda não tem uma imagem de si próprio e só existe para si quando a mãe está presente, como se fosse uma espécie de prolongamento dela. Progressivamente o bebé vai interiorizando a imagem da mãe e construindo a sua própria imagem, num processo lento a caminho da autonomia. Ao longo desse processo, feito de avanços e recuos, a criança começa a desenvolver a imaginação e o pensamento simbólico e, quando a mãe não está presente, começa a brincar sozinha, criando situações em que ela está representada.


O faz-de-conta

A partir dos dois anos, as brincadeiras passam principalmente por imitar os adultos, nomeadamente a mãe e o pai, num jogo de faz-de-conta em que a criança assume vários papéis. A brincar sozinha, exprime muitos sentimentos e resolve conflitos. A boneca pode ser a filha a quem é preciso ralhar, mas logo a seguir dar colo e beijinhos. Os papéis são levados muito a sério, com vozes, entoações e expressões a condizer com cada uma das personagens. Nesta altura, é possível observar como cada criança brinca de maneira diferente, umas com mais tendência para representar na perfeição, adorando máscaras e fantoches, outras revelando-se óptimos produtores, criando cenas com muitos personagens e diferentes disposições de objectos. As brincadeiras de faz-de-conta desenvolvem a capacidade de abstracção da criança. Se no início são muito rudimentares e se reportam apenas a cenas familiares do dia-a-dia, pouco-a-pouco, à medida que a criança vai vivendo mais experiências, as brincadeiras começam a complexificar-se avançando para cenários de filmes, personagens fantásticas e novos conceitos, continuando, no entanto, a cumprir o mesmo papel de expressão de sentimentos e de emoções reais. A criança tão depressa é uma pessoa crescida, como regressa à forma de bebé de colo, manifestando o conflito que sente entre querer crescer e não querer separar-se da mãe.


Os amigos

À medida que vai avançando no processo de socialização, a criança começa a gostar de brincar com outras crianças. Não são verdadeiros amigos, mas apenas companheiros circunstanciais de brincadeiras. Nesta altura, por volta dos dois anos ainda não são cooperantes e nem sempre se entendem facilmente. Disputam todos os objectos e se querem «meter conversa» com uma criança acabada de conhecer, oferecem-lhe amigavelmente um brinquedo. Aos três anos, as brincadeiras já implicam cooperação e «trabalho de equipa» e as crianças começam a apreciar verdadeiramente a companhia umas das outras. Algumas fazem amigos com toda a facilidade e em todas as situações. Outras, pelo contrário, têm um ou dois amigos (que normalmente são colegas da creche, primos ou filhos de amigos dos pais) e não estabelecem relações com facilidade. No entanto, ter só um amigo não é motivo para preocupações, pois entre ter um amigo e não ter nenhum a diferença é total. Se o seu filho tem um amigo, isso quer dizer que desenvolveu normalmente a competência social de se relacionar com os outros. Se não tiver nenhum amigo, nem conseguir brincar com as outras crianças preferindo sempre estar sozinho, nessa altura convém perceber o que se passa, porque afinal, ninguém é feliz sem amigos.


Sozinho, mas não solitário

Ultrapassada a fase de aprender a fazer amigos e de descobrir o prazer de brincar com eles, há algumas crianças que continuam a gostar muito de estar sozinhas. Não quer dizer que sejam solitárias, mas apenas que não são tão sociáveis e que não precisam tanto dos outros para se divertirem e entreterem. Querer e gostar de brincar sozinho não só é normal como também é emocionalmente saudável. Continua a ser uma forma de desenvolver a criatividade e a auto-confiança, «arrumando as ideias» e dando à criança espaço para resolver os seus dilemas interiores. Por outro lado, há crianças que, aos quatro anos, são muito sociáveis, gostando imenso de brincar com outras crianças, mas que se transformam, por volta dos cinco anos, em crianças sozinhas. Nestes casos pode haver uma séria dificuldade em passar para uma fase seguinte. Ou seja, aos cinco anos os amigos passam a ser muito mais do que aqueles que fazem as vontades todas e que não tiram os brinquedos. Passa a haver muito mais trocas e aprende-se a reciprocidade. Para as crianças um pouco autoritárias pode ser difícil aprender esse conceito e então brincar sozinho torna-se quase uma castigo. Os pais podem ajudar fazendo jogos em que seja suposto «dar a vez», respeitar o adversário e saber perder.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Minie para colorir











Armas de brincar: sim ou não?


É praticamente impossível evitar que uma criança de 4 ou 5 anos brinque com uma arma a fingir.

É uma das muitas dúvidas com que os pais se confrontam: as armas de brincar não transmitem à criança a ideia de que a violência e a agressividade são realidades toleráveis?
Segundo o famoso pediatra norte-americano Berry Brazelton, autor de uma extensa obra sobre desenvolvimento infantil, é praticamente impossível evitar que uma criança de 4 ou 5 anos brinque com uma arma a fingir, sobretudo se for rapaz.
«É melhor dar vida a estas fantasias agora do que deixar para depois», escreve o especialista no livro «Compreender a agressividade na criança» (Ed. Presença).
Nestas idades, as crianças sentem-se muito pequenas e é natural que desejem parecer mais crescidas, «duronas» até, explica Berry Brazelton. É como se necessitassem das armas de brincar para imaginarem que são grandes e fortes. De nada servirá proibir este tipo de brinquedos lá em casa.
Mais tarde ou mais cedo, as crianças vão apontar pistolas imaginárias umas às outras e premir gatilhos a fingir. Ou então, inventar as suas próprias armas. É uma forma de aprenderem a lidar com sentimentos de agressividade.
Não fique preocupado se vir que o seu filho tem uma apetência grande por este tipo de brinquedos. A agressividade é algo de natural e inevitável nas crianças. Aproveite estes momentos para ajudar o seu filho a explorar estes sentimentos em segurança, através do diálogo, por exemplo.
Se a aprenderem a identificá-los e a falar sobre eles, estarão mais preparados para lidarem com esse tipo de emoções.

O Patinho Feio e eu


Nos cinemas a 6 de Março

Esta é a história do Feio e da sua "mãe", Ratso. Na realidade, é assim que Feio o trata, mas ele é efectivamente o seu "pai". Bom, na verdade, Ratso também não é bem o seu pai ...
Explicando melhor, o coitado do rato, por mero acaso, estava no local, quando o pequeno Feio "saiu da casca". E nesse momento, sentiu-se forçado a carregar essa responsabilidade. Mas, que tipo de "pai" seria ele se recusasse ser a "mãe" do seu próprio filho? Confuso? Bem, o Ratso também.
A partir daí, a vida de Ratso que já era bastante atribulada, tornou-se um carrossel imparável. Para além de ter que fugir de um gang maldoso de ratos da cidade, estar rodeado de aves hostis no campo inospitaleiro, sem falar do seu parente próximo, um gato ventríloquo que recebe ordens de seu próprio fantoche, ainda tem que educar um filho,"Feio". A vida não é fácil, dizem. Mas um rato independente que tenha que de criar um Patinho Feio pode comprovar isso.

Peixes


Surpreendentes, intuitivos e solidários


O signo de Peixes é o último do Zodíaco. As crianças nascidas neste período do ano, têm uma personalidade complexa, embora, à partida, possa parecer simples e transparente. Na verdade, não raro escondem facetas surpreendentes. Ninguém imagina que estes pequenos seres de olhar luminoso possuem, algures, poderes mediúnicos, de adivinhação, premonição e, sobretudo, uma poderosa intuição. Nunca menospreze um sonho do seu filho Peixes, nem deixe de escutar as suas impressões sobre uma determinada pessoa, imagem ou acontecimento. Normalmente, estas crianças estão carregadas de informações extrasensoriais, dado estarem em permanente contacto com um mundo invisível e aquoso, que guarda todas as memórias da Humanidade. A sua principal preocupação, desde os primeiros anos da infância, é acabarem com o sofrimento e a opressão no mundo, embora nem sempre seja fácil compreendê-las, dado que podem ser pouco claras na sua maneira de agir. Refugiam-se nas brumas, sempre que se sentem encurraladas. Emocionais, sensíveis e intuitivos, os pequenos Peixes comportam-se como verdadeiras esponjas: absorvem os sentimentos de todos os que os rodeiam, particularmente dos pais, tal como do ambiente familiar em geral. Daí que seja muito importante proporcionar-lhes, se possível, uma atmosfera calma, tranquila e carinhosa, em que se sintam protegidos e amados. Como todos os signos de Água, se não se sentirem suficientemente apoiados e dignos de amor, os pequenos Peixes crescem emocionalmente «defeituosos», o que neste caso significa com uma tendência doentia para a fuga. Têm uma natureza espiritual intrínseca, mesmo quando, em adultos, se dizem ateus. Na verdade, no mais fundo de si mesmos, guardam uma secreta a ânsia de se entregarem a uma Fé que os transcenda e os faça viver num mundo melhor. Como são muito influenciáveis, reflectirão, no entanto, o ambiente em que vivem. Mesmo sem consciência disso, irão sofrer se forem criados num meio demasiado materialista, coisa que é profundamente contra a sua natureza. Saiba, portanto, que tem um filho ou uma filha com profunda tendência espiritual e artística, pleno de bondade genuína e, ainda por cima, com dons, ainda que potenciais, de «viajar para outras dimensões» e entrar em contacto directo com duendes, fadas e anjos, que à noite, quando o silêncio chega, vêm poisar na sua cama e abençoar o seu sono.


Se tem um filho Peixes:

Se sentir que o seu filho Peixes se «ausenta» facilmente e por demasiado tempo, faça-o «descer» à Terra, com carinho mas também com firmeza. A sua sensibilidade às agressões do mundo, levam-no a refugiar-se noutro espaço, num desejo de fuga que se pode tornar um hábito. É-lhe difícil encarar a realidade.

Ajude-o a «endurecer» a couraça demasiado frágil, ou mesmo inexistente, nestas crianças. A extrema sensibilidade faz delas «presa fácil» de outras crianças mais agressivas e trocistas. Precisam de treinar duramente as suas defesas e isso pode ser difícil, mas essa sensibilidade também lhes traz coisas positivas: dá-lhes um profundo sentido artístico e uma sintonia especial com outras dimensões da realidade, o que faz destes meninos verdadeiros visionários com um grande coração. Muitos deles, dedicar-se-ão a ajudar os que precisam de cuidados, como as crianças abandonadas e doentes e os velhinhos.

Evite falar de desgraças ou de realidades «cruas» diante dos pequenos Peixes: são extremamente impressionáveis e nunca esquecerão uma história trágica, ou uma discussão dramática. Terão pesadelos durante anos e ficarão negativamente marcados para toda a vida. Têm memória de elefante: nunca esquecem nada, mesmo factos do tempo em que eram bebés de berço.

Encoraje o seu filho Peixes a desenvolver os seus dons artísticos e espirituais: a sua facilidade em ter acesso a outras realidades pode dificultar-lhe a adaptação prática à vida de todos os dias, mas irá dotá-lo de qualidades únicas, quer seja na pintura, na música, na poesia e na compreensão da dimensão mística

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Bionascimento promove conferência sobre parto na água


Para todos os casais à espera de um filho


O que é o parto na água? Quem pode ter um parto na água? Quais são as vantagens do parto na água para a mãe e para o bebé? Onde se pode ter um parto na água em Portugal? Estas e outras perguntas vão ter resposta numa sessão informativa dirigida pela especialista alemã Cornelia Enning, marcada para 11 de Abril, pelas 21 horas, no Cine-Teatro Municipal João Mota, em Sesimbra. Uma sessão a não perder para todos os casais à espera de um filho, que pretendem saber mais sobre a fisiologia do parto. A sessão contará ainda com imagens e relatos de partos na água. O custo de participação é de três euros por pessoa. Durante o dia irá decorrer uma formação para profissionais de saúde, também coordenada por Cornelia Enning. A organização é da Bionascimento e conta com o apoio da PAIS&Filhos. Mais informações em www.bionascimento.com. Reservas através do 212 288 715.