terça-feira, 29 de janeiro de 2008

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Os animais domésticos


Os animais domésticos, geralmente um cão ou um gato, não só costumam ser uns companheiros de brincadeira afectuosos e divertidos, mas também ajudam a criança a crescer. As crianças são capazes de perceber e analisar o comportamento de um animal e, a partir daí, entender as grandes qualidades inatas de todos eles: o instinto, a fidelidade, o afecto e a alegria do jogo e da brincadeira. Isto, ensina-os, por sua vez, a respeitar a natureza e todo o mundo animal.Frequentemente, as crianças preferem a companhia de um animal à de um brinquedo. O brinquedo, depois de um breve momento de entusiasmo, uma vez que o desejo de posse e a curiosidade estão satisfeitos, guarda-se e esquece-se. O animal, todavia, cresce junto com a criança; brinca sempre com a criança; eles comunicam e actuam entre si, constantemente. O animal, nunca deixa de estimular a curiosidade inata dos nossos filhos. No entanto, nem tudo é assim tão simples. Se levarmos um animal para casa, será necessário um mínimo de preparação e de organização. Se não nos esquecermos de respeitar uma poucas regras de higiene, levarmos um animal para casa, não tem nada de complicado nem de prejudicial:
Devemos escolher um animal que seja manso.
Uma vacinação correcta e os controlos habituais, reduzem ao máximo os riscos de infecção ou de reacções alérgicas.
Devemos educá-lo, desde o princípio, para que não suje a casa.
O seu cesto ou o seu canto devem ser confortáveis e sempre muito limpos.
Devemos evitar que durma na cama da criança. .

A escarlatina


À diferença das outras doenças típicas da infância que são de origem vírica, a escarlatina é uma infecção provocada por uma bactéria e, por isso, justifica-se a utilização de antibióticos para combatê-la. Se, no passado, esta doença constituía um grande motivo de preocupação para os pais, actualmente, existem antibióticos extremamente eficazes, capazes de combater a infecção e, como tal, poder, de forma justificada, despreocupar os pais.


A escarlatina, é causada por uma bactéria, o estreptococo beta hemolítico do grupo A, e manifesta-se em crianças em idade escolar, enquanto que nas crianças mais jovens, se manifesta com menor frequência. À diferença das outras doenças infecciosas provocadas por vírus, durante a infância e que dão uma imunidade duradoura, a escarlatina, que como dissemos é uma doença infecciosa provocada não por um vírus, mas sim por uma bactéria, dá uma imunidade muito menos duradoura e, como tal a criança pode ser infectada várias vezes, durante a infância



Como reconhecer os sintomas
O processo da escarlatina, inicia-se após um período de incubação de três ou quatro dias, com uma intensa dor de garganta, que aparece profundamente irritada, com um aumento e rubor das amígdalas, que aparecem recobertas de uma capa esbranquiçada. A língua, toma um aspecto característico, que ajuda muito o diagnóstico, devido a se apresentar com a s papilas muito inflamadas, com o aspecto de um morango.Posteriormente, aparece o eritema, constituído por pequenas pápulas, muito perto umas das outras, que conferem à pele um aspecto típico, parecido com o de um lixa. Geralmente, o eritema começa nas pregas da axila e da zona inguinal, e logo se estende para todo o corpo. A duração, é de, aproximadamente, uma semana. Depois, a pele começa a descamar-se de forma muito significativa.



Possíveis complicações
A importância da escarlatina, não se deve tanto à doença em si, mas às suas possíveis complicações, que no passado, antes do descobrimento dos antibióticos, eram muito frequentes e, efectivamente, perigosas. A terapia deve pois incidir, não só à cura da doença no estado agudo, mas, sobretudo às suas possíveis complicações. Com os antibióticos que se dispõem, actualmente, conseguem-se atingir estes objectivos.As complicações mais temidas são a doença reumática e a glomerulonefrite, que se manifestam, infelizmente, com sintomas muito claros e específicos e que requerem um tratamento muito complexo com a consequente hospitalização da criança.Para evitar estas complicações, as indicações do médico deverão ser seguidas “à risca”, administrar os antibióticos durante todo o tempo que for necessário e, tentar dentro do possível, por em prática todas as medidas de prevenção, quando se tenha estado em contacto com alguém infectado com escarlatina, como acontece, muitas vezes, com as crianças que vão do jardim infantil para a escola primária.



Como saber se a criança está, ou não, contagiada
Se a criança esta na mesma sala de aula ou na mesma escola, onde se tenham verificado casos de escarlatina, não deverá ficar em alarmar-se. Basta praticar um simples exame de rotina no pediatra, que se chama “frotis faríngeo” e, que se realiza, recolhendo uma pequena amostra das secreções das anginas ou da garganta, para saber se a criança entrou em contacto com a bactéria, responsável desta doença. Caso o resultado seja positivo, proceder-se-á a uma terapia com antibiótico, prescrita pelo pediatra. Quando o contacto com a pessoa doente é muito mais estreito, como no caso de um irmão ou de uma irmã, aconselha-se administrar o antibiótico, como se a criança também estivesse doente, embora a opinião dos médicos, sejam diferentes neste ponto. Os especialistas, recomendam, actualmente que se deve esperar e praticar, somente, a busca do gérmen, a través do frotis faríngeo, passando ao tratamento efectivo com o antibiótico, caso o resultado seja positivo. Actualmente, recomenda-se um período de isolamento da pessoa afectada de três a quatro dias, pois após este período, a pessoa deixa de poder contagiar outros, muito embora o tratamento deve continuar-se, pelo menos, durante mais dez dias; após este período, a criança que foi contagiada, poderá levar a sua vida normal e, inclusive ir à escola.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Sono infantil 2-3 anos




A necessidade de sono modifica-se habitualmente ao longo do desenvolvimento físico e emocional da criança e varia conforme as características individuais da maturidade.
Cerca dos 3 anos a necessidade de descoberta e contacto com o meio exterior começa a entrar em confronto com os períodos de sono e por vezes iniciam-se os comportamentos de recusa da sesta durante o dia.
Não é grave que a criança deixe de fazer sestas diurnas, mas é importante que se estabeleçam hábitos de sono, ou seja: existirem horas específicas para habitualmente deitar o seu filho, mesmo que aconteçam as normais “birras de sono”


- Transição: É habitual haver um período de transição entre a necessidade de sestas diurnas e o sono único durante a noite. Esta transição pode variar consoante factores como os seguintes:




- Hábitos familiares de sono: se a criança ficar em casa com uma figura familiar que tenha o hábito da sesta da tarde, por exemplo, este hábito pode permanecer na criança.


- Regras próprias do infantário relativamente aos períodos de sono – A imposição da sesta após os 3 anos varia consoante o infantário.




Independentemente do tipo de processo: orientação familiar ou pré-escolar, um factor comum é a conhecida “birra de sono”. Esta atitude de resistência ao sono está não só relacionada com uma recusa em desligar-se da realidade exterior assim como corresponde a uma manifestação emocional da agitação e ansiedade da criança
É importante que oriente o seu filho para que ele estabeleça hábitos de sono: leve-o pacientemente para o quarto, leia-lhe uma história, se ele chorar ou gritar acalme-o falando baixo e acariciando suavemente os seus cabelos e o seu rosto; uma música suave também poderá ajudar.
Não é conveniente deixá-lo no quarto a chorar durante muito tempo ou obrigá-lo a deitar-se aos gritos, isso só irá aumentar os comportamentos de resistência ao sono.
Também não é aconselhável deixar a criança “ser vencida pelo sono e cair de cansaço”, nem utilizar a televisão como “sedativo” para adormecer. Levá-la para dormir na cama do casal também não é uma opção aconselhável.
Estes são métodos muito utilizados que podem originar problemas tanto ao nível do sono como do próprio comportamento da criança.

Aquário


Idealista, inconformado, revolucionário, independente


O Aquário não tem necessidade de ser o centro das atenções, embora não seja discreto nem tímido. Pelo contrário. Desde que começa a falar, o pequeno Aquário mostra que é inteligente, idealista e, sobretudo, inconformado, o que significa que não aceita facilmente «verdades feitas» sem as contestar primeiro. Prepare-se para aguentar o seu temperamento «eléctrico» devido à influência de Urano, regente de Aquário e o grande responsável pela originalidade, inovação e imprevisibilidade que caracterizam estas crianças. Na escola, em conversas com os amigos ou com os professores, torna-se conhecido por defender grandes causas humanitárias e por estar ao lado dos mais fracos contra os mais fortes, com especial interesse pelas minorias. A sua vocação evidente para «fazer a revolução» é visível desde que começam a articular palavras e pensamentos: refilam, discutem, exigem e batem o pé quando se trata de defender o que acham justo e que lhes pertence por direito, embora não o façam de uma forma agressiva. Detestam atitudes «antiquadas» e são visceralmente independentes. Gostam de acontecimentos inesperados e a fama da sua originalidade precede-os. Será muito provavelmente o primeiro da escola ou do bairro a aderir às modas mais ousadas. Vê-lo-á com brincos na orelha, com piercings no umbigo ou na língua e com os cabelos pintados de vermelho ou azul eléctrico que, aliás, é a cor que simboliza a energia de Urano, o seu «padrinho» cósmico. Não se assuste e confie no talento e nas potencialidades desta criança. Se for bem conduzido e apoiado, poderá surpreender o mundo com descobertas fascinantes, em particular no domínio da energia nuclear e cósmica, ou das grandes inovações filosóficas. Mas nunca se esqueça que esta criança tem um coração de ouro, que adora a família e que tem uma predilecção pelo seu grupo de amigos. O importante é nunca esquecer o caminho para chegar ao seu coração.


Se tem um filho Aquário:

.Traga-o de volta à Terra quando perceber que se instalou uma certa inconsistência no seu modo de agir e de falar. Grandes defensores de valores humanitários, como a igualdade, a justiça e a solidariedade, nem sempre agem de acordo com os seus ideais, uma vez que são demasiado mentais e pouco sentimentais. Explique-lhe que pode aplicar as suas teorias começando por ajudar as pessoas mais próximas. Será uma maneira de pôr em prática os seus grandes ideais humanitários.

.Alimente-lhe os ambiciosos sonhos que acalenta na infância e na adolescência. O Aquário imagina o futuro com grandeza, acredita que vai ser uma grande bailarina ou um célebre investigador ou arqueólogo. Mas este tipo de ideias pode durar apenas 24 horas. No entanto, não deixe de o ajudar a concretizar um ou outro objectivo, enquanto vai crescendo. A sua tendência é desejar «este mundo e o outro» e gastar toda a energia em demasiados projectos.

.Combata o seu excesso de intelectualidade e abstracção, dando-lhe muitas provas de carinho e proximidade física, especialmente na infância. Dê-lhe a conhecer o lado físico dos sentimentos, abrace-o, beije-o e nunca economize nos contactos íntimos. É uma das boas maneiras de o fazer «baixar» ao mundo dos sentidos e das emoções, uma atitude essencial para um signo de Ar.

.Nunca lhe corte a liberdade. Esta é a essência da sua razão de viver, faz parte do seu mais profundo Eu, está-lhe «entranhada» na alma e no corpo. Um Aquário a quem não foi dado espaço físico e mental, tende a definhar, a ficar inseguro e a sentir-se incapaz de partir à conquista do mundo. Lembre-se que a liberdade é um poderoso «combustível» que alimenta a sua capacidade imaginativa e inventiva, ou seja, é o motor da sua criatividade «eléctrica». É desta matéria «uraniana» que nascem muitos génios.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Miminhos




ESte miminho foi-m enviado pla mamã sónia e por os seus 3 reis =) desde já Obrigado =)


1. Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons (entende-se como bom os blogs que costumam visitar regularmente e onde deixam comentários).2. Somente se recebeu o “Diz que até não é um mau blog”, deve escrever um post contendo: Indicando a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog; a tag do prémio; as regras; e a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio.3. Deve exibir (orgulhosamente!) a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele.4. (Opcional) Se quiser fazer publicidade ao blogger que teve a ideia de inventar este prémio, ou seja – Skynet - pode fazê-lo no post.


Paxo este miminho a todos akeles k diáriamente me visitam =)

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Novo Filme "ALvin e os Esquilos"


O escritor de música Dave Seville transforma os esquilos cantores Alvin, Simon e Theodore em celebridades da música pop - enquanto o incontrolável trio dá cabo da casa de Dave, traz o caos à sua carreira e põe a sua vida, anteriormente ordeira, do avesso.

Cinco maneiras para ajudar as crianças a lidar com as perdas


É importante que os pais estejam preparados para as perdas e separações que o seu filho, ainda pequeno, irá ter, inevitavelmente, nos primeiros anos da sua vida.


1 - É importante que os pais estejam preparados para as perdas e separações que o seu filho, ainda pequeno, irá ter, inevitavelmente, nos primeiros anos da sua vida. Portanto, é de não estranhar o choro e o desgosto sentido perante o desaparecimento ou a morte de alguém ou de algum animal a quem ele esteja especialmente ligado, e que faça parte integrante da sua vida. Nestes momentos, ele precisa, mais do que nunca, de apoio e afecto.

2 - Nestas circunstâncias, uma das formas essenciais de apoiar o seu bebé, consiste em mostrar-se aberto ao seu desgosto, aceitando-o sem estranheza nem distância, sem minimizar ou considerar a sua perda como um problema de pouco importância, facilmente ultrapassável. Leve a sério o seu desgosto, discutindo-o em termos simples e directos. As crianças pequenas não compreendem o conceito da morte ou desaparecimento, mas sentem a dor que a separação lhes causa.


3 - Valide os sentimentos do seu filho pequeno, deixando-o chorar o tempo que quiser, confirmando a sua dor como um facto real. Evite dizer-lhe: «vamos, anima-te, isso não é nada!». Encoraje-o a falar sobre a sua perda e a sua dor, nunca o aconselhe a «engolir» as lágrimas, muito pelo contrário. Deixe-as correr sem limites de tempo nem restrições de espécie alguma.

4 - Dê-lhe a maior quantidade possível de mimos, abrace-o, dê-lhe beijinhos, aperte-o junto ao coração. Nada ajuda mais a preencher um vazio por perda afectiva do que o carinho fisicamente demonstrado.

5 - Diga-lhe que estará sempre junto dele para juntos partilharem o seu desgosto. Afiance-lhe que irá ajudá-lo a lidar com esses sentimentos, e que não terá que os resolver sozinho.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Discipline-o

Aos pais compete controlar os filhos e fazê-los ver que a agressividade não é remédio para a frustração.
Bater nos outros, mandar com os brinquedos ao chão, pontapear uma porta: qual é a criança que nunca se comportou desta forma? Aos pais compete controlar os filhos e fazê-los ver que a agressividade não é remédio para a frustração. O pediatra norte-americano Berry Brazelton explica como:
- Tente controlar a agressão. É importante acalmar os ânimos. Se for preciso, segure no seu filho com firmeza. Se o problema envolver duas crianças à bulha, separe-as imediatamente de forma decidida.
- Repita as regras da boa convivência mesmo que o seu filho já saiba a cantilena toda de cor. Seja firme e faça com que ele diga - e assimile - que «não se bate nos outros», seja lá qual for a razão.
- Ensine o seu filho a saber reconhecer o estado emocional em que se encontra. Ajude-o a dar nome às emoções. É uma forma de desenvolver o auto-controlo.
- Quando a criança estiver mais calma, é tempo de introduzir a disciplina. Ajude-a a perceber as implicações do que aconteceu e a sua responsabilidade na situação. O que é que despoletou o acesso de raiva? Mostre-lhe que ela é capaz de se controlar se fizer um esforço.
- Não ralhe só por ralhar. Tente perceber porque é que o seu filho agiu de forma agressiva. Pode haver razões subjacentes que necessitem de ser trabalhadas.
-Pedir desculpa é fundamental. Mas atenção, pedidos esfarrapados não contam. É preciso que a criança aprenda a ser sincera. Mostre-lhe as consequências de não assumir os erros e não pedir desculpa. Se ela necessitar de algum tempo para pensar no assunto, dê-lho. As crianças não se tornam maduras de um momento para o outro.
- Seja benevolente e aceite as desculpas. Desta forma, estará a ajudar o seu filho a restaurar a crença na sua própria boa-vontade e isso também é importante.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Amigo imaginário


Ninguém pode sentar naquela cadeira, pois ela está ocupada pelo Dudu. O Dudu não gosta de ir cedo para a cama e só vai dormir quando ele quer. O Dudu consegue fazer coisas incríveis. Foi o Dudu que quebrou o copo e fez a bagunça na sala, espalhando todos os brinquedos. O Dudu é o companheiro de muitos momentos de brincadeiras, de longas conversas, de amplas discussões e frequentemente sofre fortes reprimendas. De tudo ele participa, em todos os lugares ele está presente. É um companheiro fiel e solícito, sempre pronto para servir de exemplo, para actuar como cúmplice e para assumir culpas por coisas erradas. Nunca reclama e não desiste de suas funções até ser dispensado.
Dudu é um amigo imaginário. Mas na cabecinha de uma criança entre os dois e três anos é um personagem real, concreto e de grande importância. Ele tem muitas funções: torna-se amigo em horas de solidão, consegue realizar o que a criança tenta conseguir e evidencia o que a criança gostaria de esquecer ou de lembrar. Frequentemente tem defeitos e é o culpado por atitudes erradas praticadas pela criança. Os amigos imaginários começam a surgir entre os dois anos e meio e os três anos, são geralmente abandonados quando a criança entra na escola. Quando as crianças tornam-se mais crescidas, alguns conceitos mágicos, tão belos, úteis e necessários, vão ficando para trás pois não se enquadram num contexto mais maduro. Mas em certos momentos fazem falta, mesmo quando se é adulto.

Capricórnio

Responsável, sério, tímido, inseguro, preserverante.
Os pequenos Capricórnios distinguem-se das outras crianças sobretudo pelo seu ar sério e responsável. Dizem os astrólogos tratar-se da influência de Saturno, regente do signo de Capricórnio, símbolo de experiência, maturidade e autoridade. Daí haver quem diga, por brincadeira, que já nascem «homens pequeninos». Quem os vê, às vezes demasiado silenciosos e taciturnos, pouco dados a demonstrações de entusiasmo, pode pensar que se trata de excessiva maturidade e auto-controlo para uma criança tão pequena. De facto, o Capricórnio cresce antes de tempo, talvez pelo facto de lhe serem exigidas demasiadas responsabilidades no período da sua infância, por circunstâncias várias, o que pode incluir a ausência pontual do pai. Nestes casos, a criança Capricórnio sente-se na obrigação de apoiar a mãe. O Capricórnio desenvolve desde cedo a faculdade de aguentar o sofrimento sem se queixar. São «duros» e resistentes, mais do que o desejável para a sua idade. Não gostam de chorar em frente dos outros e muito menos de assumir as suas fraquezas, porque são demasiado tímidos e inseguros. Daí a necessidade de quererem dominar a realidade, «dissecando-a» por dentro e por fora, como forma de se precaverem contra o sentimento de insegurança que os habita.

As boas notícias sobre o Capricórnio passam pela seriedade, estrutura e estabilidade da sua personalidade e pela preserverança com que se propõe alcançar os seus objectivos, uma faceta que evidencia desde cedo. Outro aspecto positivo é o facto de, à medida que crescem, estas crianças irem «rejuvenescendo», isto é, tornam-se mais seguras e optimistas, conservando um espírito jovem a vida inteira. Finalmente, a sua versatilidade permite-lhes levar a cabo qualquer tipo de actividade e em todas se destacarão, seja no exercício físico, nas artes ou na capacidade de fazer passar ideias. Os pais não devem, por isso, sentir-se tentados a sobrecarregá-los com demasiadas tarefas. Convém estar atento aos «sinais de alarme»: mudança de humor e visível depressão. Nada que não possa ser ultrapassado, porque uma das características do Capricórnio é a resistência e a capacidade de aprender com a experiência. Virtudes típicas de Saturno, o planeta dos medos e das inseguranças, mas também da maturidade, da sabedoria e da tranquilidade.


Se tem um filho Capricórnio:

.Ensine-o, primeiro que tudo, a confiar nos outros. A sua preocupação excessiva em se sentir seguro antes de agir e a não dar um passo sem se assegurar primeiro de que tudo vai correr bem não o deixa ser espontâneo, qualidade indispensável ao próprio «estatuto» das crianças. A possibilidade de confiar espontaneamente nos outros dá-nos mais liberdade e alegria.

.Evite culpabilizá-lo demasiado pelas asneiras que possa fazer. Determinadas circunstâncias levaram a que o seu filho Capricórnio desenvolvesse a ideia de que «carrega» as culpas do mundo sobre as suas costas. Extremamente responsável, ficará demasiado centrado nesse sentimento, o que o impede de lidar com mais ligeireza e despreocupação nas situações do dia a dia. Além disso, o facto de um Capricórnio se permitir fazer uma asneira de vez em quando é bom sinal.

.Estimule a sua criatividade, ajudando-o a «soltar» as suas emoções através da expressão artística. Leve-o a desenhar, a pintar e, especialmente, a esculpir em barro ou plasticina. Será uma maneira de o levar a «sentir» a matéria de que são feitas as coisas e a possibilidade de as transformar criativamente dando-lhes «vida» através de formas que exprimem a sua própria identidade. Esse facto contribui para fazer aumentar a sua auto-estima e o seu gosto pela vida.

.Faça-o verbalizar os seus medos e apreensões, sugestão que afinal é válida para todas as crianças no mundo. As correrias e o stress em que nos habituámos a viver não deixam espaço para contar histórias aos nossos filhos, ouvir as suas «histórias» do dia a dia e esperar que as confidências surjam naturalmente, numa tranquilidade partilhada.

PAIS & Filhos lança livro infantil inédito de Margarida Rebelo Pinto


A revista PAIS & Filhos lança na edição de Janeiro, que estará nas bancas antes do Natal, um livro infantil inédito da autoria de Margarida Rebelo Pinto e com ilustrações de Carla Nazareth.
Cada exemplar de «Gugui, o dragão azul», será disponibilizado em conjunto com a PAIS & Filhos e custa no total 4,9 euros. Por cada um dos 15 mil livros vendidos a Associação Acreditar - que se dedica a apoiar crianças com cancro e respectivas famílias - receberá um euro.
O montante final servirá para garantir o funcionamento, durante um ano, de um dos 12 quartos da Casa da Acreditar em Lisboa.
Este espaço, vizinho do Instituto Português de Oncologia, serve de «porto de abrigo», acolhendo as crianças que se encontram em tratamento ambulatório e os familiares que vivem fora da área metropolitana de Lisboa e que teriam grandes dificuldades em encontrar outro alojamento.
Nesta iniciativa conjunta, que conta com o apoio da Seat e se traduz numa obra de 64 páginas, todos os envolvidos abdicam de quaisquer margens financeiras.