quinta-feira, 8 de maio de 2008

Brincar sozinho


É uma forma saudável de desenvolver a imaginação e a auto-estima, de expressar sentimentos e emoções e de resolver conflitos interiores. Se o seu filho está a brincar sozinho, não o interrompa!


Brincar é um assunto sério para todas as crianças de todas as idades. É a brincar que crescem e aprendem, experimentam e praticam futuras competências. Muito antes de surgirem os amigos, as crianças já brincaram muito, com a mãe, com o pai e também sozinhas. Nos primeiros meses, o bebé vive numa dependência total da mãe. Ainda não tem uma imagem de si próprio e só existe para si quando a mãe está presente, como se fosse uma espécie de prolongamento dela. Progressivamente o bebé vai interiorizando a imagem da mãe e construindo a sua própria imagem, num processo lento a caminho da autonomia. Ao longo desse processo, feito de avanços e recuos, a criança começa a desenvolver a imaginação e o pensamento simbólico e, quando a mãe não está presente, começa a brincar sozinha, criando situações em que ela está representada.


O faz-de-conta

A partir dos dois anos, as brincadeiras passam principalmente por imitar os adultos, nomeadamente a mãe e o pai, num jogo de faz-de-conta em que a criança assume vários papéis. A brincar sozinha, exprime muitos sentimentos e resolve conflitos. A boneca pode ser a filha a quem é preciso ralhar, mas logo a seguir dar colo e beijinhos. Os papéis são levados muito a sério, com vozes, entoações e expressões a condizer com cada uma das personagens. Nesta altura, é possível observar como cada criança brinca de maneira diferente, umas com mais tendência para representar na perfeição, adorando máscaras e fantoches, outras revelando-se óptimos produtores, criando cenas com muitos personagens e diferentes disposições de objectos. As brincadeiras de faz-de-conta desenvolvem a capacidade de abstracção da criança. Se no início são muito rudimentares e se reportam apenas a cenas familiares do dia-a-dia, pouco-a-pouco, à medida que a criança vai vivendo mais experiências, as brincadeiras começam a complexificar-se avançando para cenários de filmes, personagens fantásticas e novos conceitos, continuando, no entanto, a cumprir o mesmo papel de expressão de sentimentos e de emoções reais. A criança tão depressa é uma pessoa crescida, como regressa à forma de bebé de colo, manifestando o conflito que sente entre querer crescer e não querer separar-se da mãe.


Os amigos

À medida que vai avançando no processo de socialização, a criança começa a gostar de brincar com outras crianças. Não são verdadeiros amigos, mas apenas companheiros circunstanciais de brincadeiras. Nesta altura, por volta dos dois anos ainda não são cooperantes e nem sempre se entendem facilmente. Disputam todos os objectos e se querem «meter conversa» com uma criança acabada de conhecer, oferecem-lhe amigavelmente um brinquedo. Aos três anos, as brincadeiras já implicam cooperação e «trabalho de equipa» e as crianças começam a apreciar verdadeiramente a companhia umas das outras. Algumas fazem amigos com toda a facilidade e em todas as situações. Outras, pelo contrário, têm um ou dois amigos (que normalmente são colegas da creche, primos ou filhos de amigos dos pais) e não estabelecem relações com facilidade. No entanto, ter só um amigo não é motivo para preocupações, pois entre ter um amigo e não ter nenhum a diferença é total. Se o seu filho tem um amigo, isso quer dizer que desenvolveu normalmente a competência social de se relacionar com os outros. Se não tiver nenhum amigo, nem conseguir brincar com as outras crianças preferindo sempre estar sozinho, nessa altura convém perceber o que se passa, porque afinal, ninguém é feliz sem amigos.


Sozinho, mas não solitário

Ultrapassada a fase de aprender a fazer amigos e de descobrir o prazer de brincar com eles, há algumas crianças que continuam a gostar muito de estar sozinhas. Não quer dizer que sejam solitárias, mas apenas que não são tão sociáveis e que não precisam tanto dos outros para se divertirem e entreterem. Querer e gostar de brincar sozinho não só é normal como também é emocionalmente saudável. Continua a ser uma forma de desenvolver a criatividade e a auto-confiança, «arrumando as ideias» e dando à criança espaço para resolver os seus dilemas interiores. Por outro lado, há crianças que, aos quatro anos, são muito sociáveis, gostando imenso de brincar com outras crianças, mas que se transformam, por volta dos cinco anos, em crianças sozinhas. Nestes casos pode haver uma séria dificuldade em passar para uma fase seguinte. Ou seja, aos cinco anos os amigos passam a ser muito mais do que aqueles que fazem as vontades todas e que não tiram os brinquedos. Passa a haver muito mais trocas e aprende-se a reciprocidade. Para as crianças um pouco autoritárias pode ser difícil aprender esse conceito e então brincar sozinho torna-se quase uma castigo. Os pais podem ajudar fazendo jogos em que seja suposto «dar a vez», respeitar o adversário e saber perder.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Minie para colorir











Armas de brincar: sim ou não?


É praticamente impossível evitar que uma criança de 4 ou 5 anos brinque com uma arma a fingir.

É uma das muitas dúvidas com que os pais se confrontam: as armas de brincar não transmitem à criança a ideia de que a violência e a agressividade são realidades toleráveis?
Segundo o famoso pediatra norte-americano Berry Brazelton, autor de uma extensa obra sobre desenvolvimento infantil, é praticamente impossível evitar que uma criança de 4 ou 5 anos brinque com uma arma a fingir, sobretudo se for rapaz.
«É melhor dar vida a estas fantasias agora do que deixar para depois», escreve o especialista no livro «Compreender a agressividade na criança» (Ed. Presença).
Nestas idades, as crianças sentem-se muito pequenas e é natural que desejem parecer mais crescidas, «duronas» até, explica Berry Brazelton. É como se necessitassem das armas de brincar para imaginarem que são grandes e fortes. De nada servirá proibir este tipo de brinquedos lá em casa.
Mais tarde ou mais cedo, as crianças vão apontar pistolas imaginárias umas às outras e premir gatilhos a fingir. Ou então, inventar as suas próprias armas. É uma forma de aprenderem a lidar com sentimentos de agressividade.
Não fique preocupado se vir que o seu filho tem uma apetência grande por este tipo de brinquedos. A agressividade é algo de natural e inevitável nas crianças. Aproveite estes momentos para ajudar o seu filho a explorar estes sentimentos em segurança, através do diálogo, por exemplo.
Se a aprenderem a identificá-los e a falar sobre eles, estarão mais preparados para lidarem com esse tipo de emoções.

O Patinho Feio e eu


Nos cinemas a 6 de Março

Esta é a história do Feio e da sua "mãe", Ratso. Na realidade, é assim que Feio o trata, mas ele é efectivamente o seu "pai". Bom, na verdade, Ratso também não é bem o seu pai ...
Explicando melhor, o coitado do rato, por mero acaso, estava no local, quando o pequeno Feio "saiu da casca". E nesse momento, sentiu-se forçado a carregar essa responsabilidade. Mas, que tipo de "pai" seria ele se recusasse ser a "mãe" do seu próprio filho? Confuso? Bem, o Ratso também.
A partir daí, a vida de Ratso que já era bastante atribulada, tornou-se um carrossel imparável. Para além de ter que fugir de um gang maldoso de ratos da cidade, estar rodeado de aves hostis no campo inospitaleiro, sem falar do seu parente próximo, um gato ventríloquo que recebe ordens de seu próprio fantoche, ainda tem que educar um filho,"Feio". A vida não é fácil, dizem. Mas um rato independente que tenha que de criar um Patinho Feio pode comprovar isso.

Peixes


Surpreendentes, intuitivos e solidários


O signo de Peixes é o último do Zodíaco. As crianças nascidas neste período do ano, têm uma personalidade complexa, embora, à partida, possa parecer simples e transparente. Na verdade, não raro escondem facetas surpreendentes. Ninguém imagina que estes pequenos seres de olhar luminoso possuem, algures, poderes mediúnicos, de adivinhação, premonição e, sobretudo, uma poderosa intuição. Nunca menospreze um sonho do seu filho Peixes, nem deixe de escutar as suas impressões sobre uma determinada pessoa, imagem ou acontecimento. Normalmente, estas crianças estão carregadas de informações extrasensoriais, dado estarem em permanente contacto com um mundo invisível e aquoso, que guarda todas as memórias da Humanidade. A sua principal preocupação, desde os primeiros anos da infância, é acabarem com o sofrimento e a opressão no mundo, embora nem sempre seja fácil compreendê-las, dado que podem ser pouco claras na sua maneira de agir. Refugiam-se nas brumas, sempre que se sentem encurraladas. Emocionais, sensíveis e intuitivos, os pequenos Peixes comportam-se como verdadeiras esponjas: absorvem os sentimentos de todos os que os rodeiam, particularmente dos pais, tal como do ambiente familiar em geral. Daí que seja muito importante proporcionar-lhes, se possível, uma atmosfera calma, tranquila e carinhosa, em que se sintam protegidos e amados. Como todos os signos de Água, se não se sentirem suficientemente apoiados e dignos de amor, os pequenos Peixes crescem emocionalmente «defeituosos», o que neste caso significa com uma tendência doentia para a fuga. Têm uma natureza espiritual intrínseca, mesmo quando, em adultos, se dizem ateus. Na verdade, no mais fundo de si mesmos, guardam uma secreta a ânsia de se entregarem a uma Fé que os transcenda e os faça viver num mundo melhor. Como são muito influenciáveis, reflectirão, no entanto, o ambiente em que vivem. Mesmo sem consciência disso, irão sofrer se forem criados num meio demasiado materialista, coisa que é profundamente contra a sua natureza. Saiba, portanto, que tem um filho ou uma filha com profunda tendência espiritual e artística, pleno de bondade genuína e, ainda por cima, com dons, ainda que potenciais, de «viajar para outras dimensões» e entrar em contacto directo com duendes, fadas e anjos, que à noite, quando o silêncio chega, vêm poisar na sua cama e abençoar o seu sono.


Se tem um filho Peixes:

Se sentir que o seu filho Peixes se «ausenta» facilmente e por demasiado tempo, faça-o «descer» à Terra, com carinho mas também com firmeza. A sua sensibilidade às agressões do mundo, levam-no a refugiar-se noutro espaço, num desejo de fuga que se pode tornar um hábito. É-lhe difícil encarar a realidade.

Ajude-o a «endurecer» a couraça demasiado frágil, ou mesmo inexistente, nestas crianças. A extrema sensibilidade faz delas «presa fácil» de outras crianças mais agressivas e trocistas. Precisam de treinar duramente as suas defesas e isso pode ser difícil, mas essa sensibilidade também lhes traz coisas positivas: dá-lhes um profundo sentido artístico e uma sintonia especial com outras dimensões da realidade, o que faz destes meninos verdadeiros visionários com um grande coração. Muitos deles, dedicar-se-ão a ajudar os que precisam de cuidados, como as crianças abandonadas e doentes e os velhinhos.

Evite falar de desgraças ou de realidades «cruas» diante dos pequenos Peixes: são extremamente impressionáveis e nunca esquecerão uma história trágica, ou uma discussão dramática. Terão pesadelos durante anos e ficarão negativamente marcados para toda a vida. Têm memória de elefante: nunca esquecem nada, mesmo factos do tempo em que eram bebés de berço.

Encoraje o seu filho Peixes a desenvolver os seus dons artísticos e espirituais: a sua facilidade em ter acesso a outras realidades pode dificultar-lhe a adaptação prática à vida de todos os dias, mas irá dotá-lo de qualidades únicas, quer seja na pintura, na música, na poesia e na compreensão da dimensão mística

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Bionascimento promove conferência sobre parto na água


Para todos os casais à espera de um filho


O que é o parto na água? Quem pode ter um parto na água? Quais são as vantagens do parto na água para a mãe e para o bebé? Onde se pode ter um parto na água em Portugal? Estas e outras perguntas vão ter resposta numa sessão informativa dirigida pela especialista alemã Cornelia Enning, marcada para 11 de Abril, pelas 21 horas, no Cine-Teatro Municipal João Mota, em Sesimbra. Uma sessão a não perder para todos os casais à espera de um filho, que pretendem saber mais sobre a fisiologia do parto. A sessão contará ainda com imagens e relatos de partos na água. O custo de participação é de três euros por pessoa. Durante o dia irá decorrer uma formação para profissionais de saúde, também coordenada por Cornelia Enning. A organização é da Bionascimento e conta com o apoio da PAIS&Filhos. Mais informações em www.bionascimento.com. Reservas através do 212 288 715.

Os palavrões



Todas as crianças atravessam uma fase em que se sentem muito capazes de tudo e de uma audácia desmesurada; uma maneira típica de mostrar a sua nova e intrépida personalidade a toda a gente, sem excepção, é o uso desmesurado de palavras pouco conveniente e vulgares, assim como, de insultos, proferidos com grande alegria e, no entanto, sem nenhuma maldade.


A primeira pergunta que nos questionamos horrorizados, é aonde é que o nosso filho teve a possibilidade de aprender semelhantes palavras. A resposta mais óbvia, é que as aprende das outras crianças enquanto está a brincar, no jardim infantil ou no parque.


As crianças, não entendem, de maneira nenhuma, o real significado dos termos que proferem e utilizam, mas, por outro lado, dão-se conta, perfeitamente, do efeito que produzem e provocam e pensam que utilizando estas palavras se tornam mais interessantes, aos olhos das pessoas adultas. Além disso, repetem-nas, continuamente, para demonstrar que já são crescidos e capazes de enfrentar o aborrecimento e por vezes fúria dos pais. Estão contentes de ser um pouco travessos e de demonstrarem que também eles são capazes de enfrentar o mundo.


A primeira coisa que devemos fazer, é tentar manter o controlo e não perdermos as estribeiras. Sobretudo, não deveremos dar a notar que estamos completamente surpreendidos e escandalizados. Se a criança descobre que consegui produzir este efeito, indirectamente, receberá o estímulo de voltar a repeti-lo, com a recôndita esperança que ao fazê-lo, venha a conseguir provocar, de novo, o mesmo efeito.


É muito fácil que o faça, por exemplo, quando estamos a fazer compras, onde naturalmente existem mais pessoas, ou com a presença dos amigos que frequentam a nossa casa, conseguindo assim, pelo menos pensa ele, causar mais sensação e escandalizar mais pessoas. Quanto maior vir que é o espanto, mais frequentemente o repetirá. Quando isto acontecer, devemos tentar manter toda a nossa tranquilidade e não dar demasiada importância ao assunto.Apenas quando estivermos sozinhos, é que devemos assumir uma atitude decidida e fazer a criança compreender, com firmeza, que para a maioria das pessoas, não é agradável ouvir tal tipo de palavras. Devemos faze-la entender, que tão pouco é agradável para nós ouvi-las e, que só as pessoas mal educadas é que as utilizam para se fazerem notar.


Nunca devemos esquecer que as ameaças e os castigos, neste caso, não servem de nada. Não esqueçamos, que, se porventura, gritamos com ele em casa, de cada vez que profere uma palavra feia, podemos ter a certeza, que mal saia da nossa presença, tentará utilizar todo o seu repertório, por exemplo, mal saia de casa para ir brincar ou para a escola.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

síndrome de asper

Os melhores estudos que tem sido conduzidos até agora sugerem que AS é consideravelmente mais comum que o autismo clássico. Enquanto o autismo tem tradicionalmente sido encontrado à taxa de 4 a cada 10.000 crianças, estima-se que a Síndrome de Asperger esteja na faixa de 20 a 25 por 10.000. Isso significa que para cada caso de autismo típico, as escolas devem esperar encontrar diversas crianças com o quadro AS (isso é tanto mais verdade para o ensino básico, onde a maioria das crianças com AS são encontradas). De fato, um estudo criterioso, baseado nas populações, foi conduzido pelo grupo do Dr. Gillberg, na Suécia, concluindo que aproximadamente 0,7% das crianças estudadas tem um quadro clínico diagnosticável ou sugerindo AS em algum grau. Particularmente se forem incluídas as crianças que tem muitas das características AS e parecem ser levemente enquadráveis ao longo do espectro tido como “normal”. Então parece ser uma condição nada rara.
Todos os estudos concordam que a síndrome de Asperger é muito mais comum em rapazes que em garotas. A razão para isso é desconhecida. AS é muito comumente associada com outros tipos de diagnóstico, novamente por razões desconhecidas, incluindo: “tics” como a desordem de Tourette, problemas de atenção e problemas de humor, como depressão e ansiedade. Em alguns casos há um claro componente genético, onde um dos pais (normalmente o pai) mostra ou o quadro AS completo ou pelo menos alguns dos traços associados ao AS; fatores genéticos parecem ser mais comuns em AS que no autismo clássico. Traços de temperamento como ter interesses intensos e limitados, estilo rígido ou compulsivo e desajustamento social ou timidez também parecem ser mais comuns, sozinhos ou combinados, em parentes de crianças AS. Algumas vezes haverá história positiva de autismo em parentes, reforçando a impressão de que AS e autismo sejam às vezes condições relacionadas. Outros estudos tem demonstrado taxa relativamente alta de depressão, uni ou bipolar, em parentes de crianças com AS, sugerindo relação genética pelo menos em alguns casos. Parece que, como no autismo, o quadro clínico seja provavelmente influenciado por muitos fatores, inclusive genéticos, de modo que não há uma causa única identificável na maioria dos casos.


Definição:
O novo critério DSM-4 para diagnóstico de AS, com muito da linguagem sendo oriunda dos critérios de diagnóstico do autismo, incluem a presença de:

Particularidades qualitativas na iteração social, envolvendo alguns ou todos dentre:
.à uso de peculiaridades no comportamento não-verbal para regular a iteração social;
.à falha no desenvolvimento de relações com seus pares em idade;
.à falta de interesse espontâneo em dividir experiências com outros;
.à falta de reciprocidade emocional ou social.

Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades envolvendo:
à preocupação com um ou mais padrões de interesse restritos e estereotipados;
à inflexibilidade a rotinas e rituais não-funcionais específicos;
à maneirismos motores estereotipados ou repetitivos, ou preocupação com partes de objetos.

Estes comportamentos precisam ser suficientes para interferir significativamente com funções sociais ou outras áreas. Além disso, é necessário não haver atraso significativo nas funções cognitivas gerais, auto-ajuda/características adaptativas, interesse no ambiente ou desenvolvimento geral da linguagem.
Cristopher Gillberg, um médico sueco que estudou AS extensivamente, propõe seis critérios para o diagnóstico, elaborando sobre os critérios DSM-4. Seus seis critérios capturam o estilo único dessas crianças, e incluem:

Isolamento social, com extremo egocentrismo, que pode incluir:
.falta de habilidade para interagir com seus pares
.falta de desejo de interagir
.apreciação pobre da trança social
.respostas socialmente impróprias

à Interesses e preocupações limitadas:
.mais rotinas que memorizações
.relativa exclusividade de interesses -- aderência repetitiva

à Rotinas e rituais repetitivos, que podem ser:
.auto-impostos
.impostos por outros

à Peculiaridades de fala e linguagem, como:
.possível atraso inicial de desenvolvimento, não detectado consistentemente
.linguagem expressiva superficialmente perfeita
.prosódia ímpar, características peculiares de voz
.compreensão diferente, incluindo interpretação errada de significados literais ou implícitos

à Problemas na comunicação não-verbal, como:
.uso limitado de gestos
.linguagem corporal desajeitada
.expressões faciais limitadas ou impróprias
.olhar fixo peculiar
.dificuldade de ajuste a proximidade física

à Desajeitamento motor
.pode não fazer necessariamente parte do quadro em todos os casos

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Bacio


Ensinar a criança a utilizar o bacio, não é assim tão simples como parece e é algo que implica toda a família numa tarefa longa e muito absorvente.É um assunto tão delicado, que inclusive um psicólogo da idade do crescimento, Brazelton, sentiu a necessidade de dedicar-lhe um estudo. As conclusões a que chegou são muito simples: cada criança, deve acostumar-se, espontaneamente, a este novo instrumento e sem excessivas intransigências. Deste modo, não só a adaptação é mais rápida, como também produz efeitos favoráveis em relação ao futuro, pois evitará que surjam problemas desagradáveis, como, por exemplo, a desconfortável e tão temida incontinência nocturna.



Quando se deve tirar a fralda
Quando, por fim a criança decidiu que pode libertar-se do seu “chichi” e depositá-lo no bacio, é o momento de lhe retirar a fralda e de começar a fazer com que se sente nele, de cada vez que pensemos que chegou o estímulo para a evacuação.Se as primeiras tentativas são infrutíferas, e a criança não quer renunciar às fraldas, o melhor a fazer, é pegar nestas e mostrar à criança qual é o destino final das fezes. Deverá explicar-lhe, que os seus irmãos mais velhos se comportam desta maneira, que a mamã e o papá também têm um sítio especial e que chegou o momento para que ele faça o mesmo. Deverá deixá-lo andar sem fralda, algumas horas, eventualmente com o bacio por perto, explicando-lhe, inclusive, que ele pode utilizá-lo sozinho, sem problema. Com muita paciência e muito estímulo da nossa parte, por vezes de dias ou de semanas, o êxito estará assegurado.



Como ensiná-lo para que serve
Uma vez que a criança se sinta confiante com o bacio, é o momento para lhe fazer entender, de forma clara, para que serve. Não é fácil. Nestes casos, os irmãos mais velhos são uma ajuda preciosa. O seu exemplo, é fundamental e a vontade de imitá-los impulsionará a criança a fazê-lo. Caso não existam crianças mais velas em casa, a tarefa será mais difícil e aqui, terão de entrar as habilidades de convicção e de paciência dos pais. Alguns especialistas, são de opinião que devemos ser nós a mostrar à criança como se faz, embora não seja uma tomada de posição unânime entre os especialistas.



Como fazer para que a criança se familiarize com o bacio
Em primeiro lugar, dever-se-á habituar a criança de forma progressiva, de forma a que o considere como um objecto pessoal, quase um brinquedo. Depois de o comprar, é aconselhável deixar a criança brincar com ele, para que possa ganhar confiança com o novo objecto. Deve deixar que a criança o arraste livre e tranquilamente, pela casa toda, como se fosse um carro de brincar, pois assim aprenderá a conhecê-lo e a aceitá-lo.
A nossa única tarefa, nesta fase, é a de convencer o nosso filho a sentar-se no bacio, mesmo que esteja vestido, permitindo-lhe que se mova e se desloque, como lhe apetecer. Nunca insista demasiado. Caso a criança oponha uma forte resistência, espere uns dias e volte a tentar.
Não tenha demasiada pressa. Só quando a criança der os primeiros sinais de disponibilidade pela sua parte, terá chegado o momento adequado para começar. Algo muito importante, todavia, é que esteja atenta ao seu filho para ver se este estará a atravessar uma fase de negação e oposição em relação aos adultos. Neste caso, qualquer tentativa, é muito mais difícil e, seguramente, conduziria ao fracasso. Se a criança estiver a atravessar uma fase em que tudo o que tentamos fazer o irrita, o melhor é deixar e voltar a tentar uns dias mais tarde.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Segurança no Automóvel


Desde que nasce, até que alcance a altura e o peso necessários para viajar como um adulto, a criança passa por diferentes etapas e em cada uma delas, deverá ir sempre num dispositivo de segurança apropriado para ela. Os sistemas de Segurança Infantil (S.S.I.), classificam-se em cinco grupos, de acordo com o peso da criança:

Grupo 0 : crianças de 0 a 10 Kg (indicado até 9 meses)

Grupo 0+: crianças de 0 a 13 Kg (indicado até 18 meses)

Grupo 1 : crianças de 9 a 18 Kg (indicado dos 9 meses aos 3 anos)

Grupo 2 : crianças de 15 a 25 Kg (indicado dos 3 a 6 anos)

Grupo 3 : crianças de 22 a 36 Kg (indicado dos 6 a 12 anos)

Viajar com crianças
Se viajamos com crianças, temos de tomar o máximo de precauções, renunciar a alguns dos nossos costumes e evitar alguns comportamentos menos seguros:

  • Ao escolher um sistema de segurança para o automóvel, a primeira coisa a tomar em atenção, é que esteja homologado e que seja apropriado para o peso da criança. Devemos utilizá-lo, desde o primeiro momento, seguindo sempre as instruções do fabricante.
  • É muito importante assegurar-se que as cadeiras estejam muito bem fixas ao automóvel, inclusive quando a criança não esteja a viajar nelas.
  • As crianças, nunca devem viajar nos braços dos adultos, nem à frente nem atrás, mesmo que o trajecto seja muito curto.
  • Durante o percurso, deve procurar a que o automóvel esteja completamente ventilado e não deve fumar.
  • O automóvel deverá estar dotado de fechos de segurança, para impedir a abertura das portas desde o interior, durante o trajecto e, devemos assegurar-nos que estejam accionados.
  • Devemos ter sempre muito cuidado com o calor excessivo, sobretudo no caso de estarmos acompanhados com recém-nascidos ou crianças muito pequenas. Se a temperatura for muito elevada, deverá baixar um pouco as janelas para diminuir o calor no interior do automóvel.
  • As crianças pequenas, sofrem muito com o calor e desidratam-se com facilidade, por isso, é conveniente dar-lhes de beber com muita frequência.
  • Durante os trajectos muito longos, é preferível viajar durante a tarde ou pela noite e, aconselha-se a parar cerca de 10 minutos em cada duas horas.
  • Deverá organizar bem a viagem, não esquecendo de preparar a comida do bebé, antes de sair de casa. Poderá conservá-la numa termos, mesmo que tenhamos a possibilidade de aquecê-la numa área de serviço. Durante a viagem, também pode conservar a agua numa garrafa termos e assim, preparar o biberão no momento da toma. Para as crianças mais crescidas, uma breve paragem para um picnic com umas sanduíches, é sempre um momento bem vindo e de grande prazer, que ajuda a cortar a monotonia da viagem.
  • O aborrecimento, é o companheiro mais temido das viagens longas, especialmente para as crianças mais irrequietas. Temos que inventar jogos, diversões e entretê-los com contos e canções, para que a viagem não seja tão difícil para eles.
  • Nunca se deve deixar uma criança, sozinha dentro do carro.
  • Seguindo estas pequenas e simples recomendações, não há nada a temer, ainda que tenhamos muitos quilómetros pela frente.

Dora para colorir




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Ronco


O Ronco ou ressono (acto de ressonar) é uma obstrução parcial das vias respiratórias superiores durante o sono, que pode ocorrer em razão natural do contato das paredes musculares da faringe que tem diminuição do seu tónus induzido pelo repouso e a própria perda de elasticidade que acontece com o decorrer da idade; ou decorrente de uma obstrução nasal devida, a aumento do volume de secreçoes e produção de muco, a desvio de septo nasal, rinites, sinusites, pólipos nasais; à hiperplasia das amígdalas e adenoides, como ganho de massa gordurosa no pescoço; e a várias alterações das estruturas das vias aéreas superiores, como hipoplasia de mandíbula e maxila, macrogrossia, queixo duplo, alterações nos ossos da face entre outros.

Fisiopatologia do Ronco

O sono provoca o relaxamento dos músculos do tórax,o que induz a abertura involuntária da boca; como também altera a coordenação entre a contração do diafragma e dos músculos da garganta (faringe). Quer dizer, que em repouso há diminuição do gasto energético e consequentemente do oxigenio. O organismo se encontra em metabolismo basal, os músculos ficam todos relaxados e se tem períodos de apnéia várias vezes durante o sono, e que pode se estabelecer na síndrome de apnéia do sono. O que acontece é que a obstrução que caracteriza o ronco, e devida ao colabamento das paredes da faringe, há uma hipoventilação alveolar e que tende para hipoxemia e hipercapnia, o que termina em esforço respiratório e que faz a pessoa despertar, durante o qual ocorrem as contrações musculares que abrem as vias aéreas superiores, restabelecendo a respiração. A obstrução, faz com que o ar encontre uma resistência a sua passagem, e ainda ao passar pela língua, na úvula e nas amígdalas. Por isso, vibra, ocasionando um barulho desagradável e com efeitos negativos na vida pessoal - estudos comprovam que é um dos factores que levam ao divórcio de vários casais. A obesidade também é um grande fator, principalmente no homem onde o ganho de peso é comum no pescoço, toráx e abdome, ou seja, nas partes mais superiores do corpo; ao passo que na mulher isto não é comum, localizando o ganho de peso nos quadris, coxas,seios, pernas e abdome; parte mais inferiores do corpo. E é esta gordura toracoabdominal que atrapalha nas contrações diafragmáticas e empurra este para cima interferindo na respiração. A gordura abdominal é uma grande preocupaçao e se caracteriza como um fator de risco. Ela dificulta a circulação e sobrecarrega o aparelho cardiovascular e consequentemente o pulmonar. Por último, deve-se ficar atento ao um caso especial onde o ronco pode sugerir uma doença de neurodeficiência muscular, conhecida por garganta flácida. Nesta, há diminuição do tónus muscular da faringe, mas de ordem patológica, o que leva ao contato (colabamento) das suas paredes e ocasiona a vibração por obstrução na passagem do ar; caracterizando-se pelo ronco.


Incidência do ronco

Em estudos populacionais, estima-se que 19% das mulheres e 30% dos homens ronquem intensamente. Estima-se que a apnéia do sono, por sua vez, ocorra em 2 a 4% da população geral, sendo mais comum nos homens de meia idade.

Expo Criança 2008 de 5 a 9 de Março

Leve os filhos e a família à Expo Criança 2008, de 5 a 9 de Março e não perca o programa de animação com espectáculos e cinema, organizado a pensar em si e nos seus.

No Centro Nacional de Exposições, em Santarém.


Ruca festeja o Carnaval no Jardim Zoológico


No dia 5 de Fevereiro,

A agenda promete um dia inesquecível com uma das mais famosas personagens infantis, o Ruca, que marcará presença na Baía dos Golfinhos para garantir a tarde de Carnaval mais divertida do País!

O espectáculo dos leões-marinhos e dos Golfinhos das 15h contará com a apresentação promocional do espectáculo «Ruca ao Vivo» que estará dia 1 de Março no Pavilhão Atlântico e dia 8 de Março no Europarque de Santa Maria da Feira.

Será ainda realizado às 16h, um desfile de Carnaval, no qual crianças e adultos vão poder participar. O concurso tem surpresas para todas as idades, e no final as máscaras mais originais serão eleitas por um júri muito especial...

Face paitings e modelagem de balões estarão permanentemente junto à bilheteira para que todos possam participar na festa que o Jardim Zoológico preparou para todos os visitantes.

Para os pequenos amantes de Hollywood será ainda realizado um workshop entre as 10h e as 13h. As crianças vão descobrir os efeitos especiais de alguns filmes.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Os animais domésticos


Os animais domésticos, geralmente um cão ou um gato, não só costumam ser uns companheiros de brincadeira afectuosos e divertidos, mas também ajudam a criança a crescer. As crianças são capazes de perceber e analisar o comportamento de um animal e, a partir daí, entender as grandes qualidades inatas de todos eles: o instinto, a fidelidade, o afecto e a alegria do jogo e da brincadeira. Isto, ensina-os, por sua vez, a respeitar a natureza e todo o mundo animal.Frequentemente, as crianças preferem a companhia de um animal à de um brinquedo. O brinquedo, depois de um breve momento de entusiasmo, uma vez que o desejo de posse e a curiosidade estão satisfeitos, guarda-se e esquece-se. O animal, todavia, cresce junto com a criança; brinca sempre com a criança; eles comunicam e actuam entre si, constantemente. O animal, nunca deixa de estimular a curiosidade inata dos nossos filhos. No entanto, nem tudo é assim tão simples. Se levarmos um animal para casa, será necessário um mínimo de preparação e de organização. Se não nos esquecermos de respeitar uma poucas regras de higiene, levarmos um animal para casa, não tem nada de complicado nem de prejudicial:
Devemos escolher um animal que seja manso.
Uma vacinação correcta e os controlos habituais, reduzem ao máximo os riscos de infecção ou de reacções alérgicas.
Devemos educá-lo, desde o princípio, para que não suje a casa.
O seu cesto ou o seu canto devem ser confortáveis e sempre muito limpos.
Devemos evitar que durma na cama da criança. .

A escarlatina


À diferença das outras doenças típicas da infância que são de origem vírica, a escarlatina é uma infecção provocada por uma bactéria e, por isso, justifica-se a utilização de antibióticos para combatê-la. Se, no passado, esta doença constituía um grande motivo de preocupação para os pais, actualmente, existem antibióticos extremamente eficazes, capazes de combater a infecção e, como tal, poder, de forma justificada, despreocupar os pais.


A escarlatina, é causada por uma bactéria, o estreptococo beta hemolítico do grupo A, e manifesta-se em crianças em idade escolar, enquanto que nas crianças mais jovens, se manifesta com menor frequência. À diferença das outras doenças infecciosas provocadas por vírus, durante a infância e que dão uma imunidade duradoura, a escarlatina, que como dissemos é uma doença infecciosa provocada não por um vírus, mas sim por uma bactéria, dá uma imunidade muito menos duradoura e, como tal a criança pode ser infectada várias vezes, durante a infância



Como reconhecer os sintomas
O processo da escarlatina, inicia-se após um período de incubação de três ou quatro dias, com uma intensa dor de garganta, que aparece profundamente irritada, com um aumento e rubor das amígdalas, que aparecem recobertas de uma capa esbranquiçada. A língua, toma um aspecto característico, que ajuda muito o diagnóstico, devido a se apresentar com a s papilas muito inflamadas, com o aspecto de um morango.Posteriormente, aparece o eritema, constituído por pequenas pápulas, muito perto umas das outras, que conferem à pele um aspecto típico, parecido com o de um lixa. Geralmente, o eritema começa nas pregas da axila e da zona inguinal, e logo se estende para todo o corpo. A duração, é de, aproximadamente, uma semana. Depois, a pele começa a descamar-se de forma muito significativa.



Possíveis complicações
A importância da escarlatina, não se deve tanto à doença em si, mas às suas possíveis complicações, que no passado, antes do descobrimento dos antibióticos, eram muito frequentes e, efectivamente, perigosas. A terapia deve pois incidir, não só à cura da doença no estado agudo, mas, sobretudo às suas possíveis complicações. Com os antibióticos que se dispõem, actualmente, conseguem-se atingir estes objectivos.As complicações mais temidas são a doença reumática e a glomerulonefrite, que se manifestam, infelizmente, com sintomas muito claros e específicos e que requerem um tratamento muito complexo com a consequente hospitalização da criança.Para evitar estas complicações, as indicações do médico deverão ser seguidas “à risca”, administrar os antibióticos durante todo o tempo que for necessário e, tentar dentro do possível, por em prática todas as medidas de prevenção, quando se tenha estado em contacto com alguém infectado com escarlatina, como acontece, muitas vezes, com as crianças que vão do jardim infantil para a escola primária.



Como saber se a criança está, ou não, contagiada
Se a criança esta na mesma sala de aula ou na mesma escola, onde se tenham verificado casos de escarlatina, não deverá ficar em alarmar-se. Basta praticar um simples exame de rotina no pediatra, que se chama “frotis faríngeo” e, que se realiza, recolhendo uma pequena amostra das secreções das anginas ou da garganta, para saber se a criança entrou em contacto com a bactéria, responsável desta doença. Caso o resultado seja positivo, proceder-se-á a uma terapia com antibiótico, prescrita pelo pediatra. Quando o contacto com a pessoa doente é muito mais estreito, como no caso de um irmão ou de uma irmã, aconselha-se administrar o antibiótico, como se a criança também estivesse doente, embora a opinião dos médicos, sejam diferentes neste ponto. Os especialistas, recomendam, actualmente que se deve esperar e praticar, somente, a busca do gérmen, a través do frotis faríngeo, passando ao tratamento efectivo com o antibiótico, caso o resultado seja positivo. Actualmente, recomenda-se um período de isolamento da pessoa afectada de três a quatro dias, pois após este período, a pessoa deixa de poder contagiar outros, muito embora o tratamento deve continuar-se, pelo menos, durante mais dez dias; após este período, a criança que foi contagiada, poderá levar a sua vida normal e, inclusive ir à escola.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Sono infantil 2-3 anos




A necessidade de sono modifica-se habitualmente ao longo do desenvolvimento físico e emocional da criança e varia conforme as características individuais da maturidade.
Cerca dos 3 anos a necessidade de descoberta e contacto com o meio exterior começa a entrar em confronto com os períodos de sono e por vezes iniciam-se os comportamentos de recusa da sesta durante o dia.
Não é grave que a criança deixe de fazer sestas diurnas, mas é importante que se estabeleçam hábitos de sono, ou seja: existirem horas específicas para habitualmente deitar o seu filho, mesmo que aconteçam as normais “birras de sono”


- Transição: É habitual haver um período de transição entre a necessidade de sestas diurnas e o sono único durante a noite. Esta transição pode variar consoante factores como os seguintes:




- Hábitos familiares de sono: se a criança ficar em casa com uma figura familiar que tenha o hábito da sesta da tarde, por exemplo, este hábito pode permanecer na criança.


- Regras próprias do infantário relativamente aos períodos de sono – A imposição da sesta após os 3 anos varia consoante o infantário.




Independentemente do tipo de processo: orientação familiar ou pré-escolar, um factor comum é a conhecida “birra de sono”. Esta atitude de resistência ao sono está não só relacionada com uma recusa em desligar-se da realidade exterior assim como corresponde a uma manifestação emocional da agitação e ansiedade da criança
É importante que oriente o seu filho para que ele estabeleça hábitos de sono: leve-o pacientemente para o quarto, leia-lhe uma história, se ele chorar ou gritar acalme-o falando baixo e acariciando suavemente os seus cabelos e o seu rosto; uma música suave também poderá ajudar.
Não é conveniente deixá-lo no quarto a chorar durante muito tempo ou obrigá-lo a deitar-se aos gritos, isso só irá aumentar os comportamentos de resistência ao sono.
Também não é aconselhável deixar a criança “ser vencida pelo sono e cair de cansaço”, nem utilizar a televisão como “sedativo” para adormecer. Levá-la para dormir na cama do casal também não é uma opção aconselhável.
Estes são métodos muito utilizados que podem originar problemas tanto ao nível do sono como do próprio comportamento da criança.

Aquário


Idealista, inconformado, revolucionário, independente


O Aquário não tem necessidade de ser o centro das atenções, embora não seja discreto nem tímido. Pelo contrário. Desde que começa a falar, o pequeno Aquário mostra que é inteligente, idealista e, sobretudo, inconformado, o que significa que não aceita facilmente «verdades feitas» sem as contestar primeiro. Prepare-se para aguentar o seu temperamento «eléctrico» devido à influência de Urano, regente de Aquário e o grande responsável pela originalidade, inovação e imprevisibilidade que caracterizam estas crianças. Na escola, em conversas com os amigos ou com os professores, torna-se conhecido por defender grandes causas humanitárias e por estar ao lado dos mais fracos contra os mais fortes, com especial interesse pelas minorias. A sua vocação evidente para «fazer a revolução» é visível desde que começam a articular palavras e pensamentos: refilam, discutem, exigem e batem o pé quando se trata de defender o que acham justo e que lhes pertence por direito, embora não o façam de uma forma agressiva. Detestam atitudes «antiquadas» e são visceralmente independentes. Gostam de acontecimentos inesperados e a fama da sua originalidade precede-os. Será muito provavelmente o primeiro da escola ou do bairro a aderir às modas mais ousadas. Vê-lo-á com brincos na orelha, com piercings no umbigo ou na língua e com os cabelos pintados de vermelho ou azul eléctrico que, aliás, é a cor que simboliza a energia de Urano, o seu «padrinho» cósmico. Não se assuste e confie no talento e nas potencialidades desta criança. Se for bem conduzido e apoiado, poderá surpreender o mundo com descobertas fascinantes, em particular no domínio da energia nuclear e cósmica, ou das grandes inovações filosóficas. Mas nunca se esqueça que esta criança tem um coração de ouro, que adora a família e que tem uma predilecção pelo seu grupo de amigos. O importante é nunca esquecer o caminho para chegar ao seu coração.


Se tem um filho Aquário:

.Traga-o de volta à Terra quando perceber que se instalou uma certa inconsistência no seu modo de agir e de falar. Grandes defensores de valores humanitários, como a igualdade, a justiça e a solidariedade, nem sempre agem de acordo com os seus ideais, uma vez que são demasiado mentais e pouco sentimentais. Explique-lhe que pode aplicar as suas teorias começando por ajudar as pessoas mais próximas. Será uma maneira de pôr em prática os seus grandes ideais humanitários.

.Alimente-lhe os ambiciosos sonhos que acalenta na infância e na adolescência. O Aquário imagina o futuro com grandeza, acredita que vai ser uma grande bailarina ou um célebre investigador ou arqueólogo. Mas este tipo de ideias pode durar apenas 24 horas. No entanto, não deixe de o ajudar a concretizar um ou outro objectivo, enquanto vai crescendo. A sua tendência é desejar «este mundo e o outro» e gastar toda a energia em demasiados projectos.

.Combata o seu excesso de intelectualidade e abstracção, dando-lhe muitas provas de carinho e proximidade física, especialmente na infância. Dê-lhe a conhecer o lado físico dos sentimentos, abrace-o, beije-o e nunca economize nos contactos íntimos. É uma das boas maneiras de o fazer «baixar» ao mundo dos sentidos e das emoções, uma atitude essencial para um signo de Ar.

.Nunca lhe corte a liberdade. Esta é a essência da sua razão de viver, faz parte do seu mais profundo Eu, está-lhe «entranhada» na alma e no corpo. Um Aquário a quem não foi dado espaço físico e mental, tende a definhar, a ficar inseguro e a sentir-se incapaz de partir à conquista do mundo. Lembre-se que a liberdade é um poderoso «combustível» que alimenta a sua capacidade imaginativa e inventiva, ou seja, é o motor da sua criatividade «eléctrica». É desta matéria «uraniana» que nascem muitos génios.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Miminhos




ESte miminho foi-m enviado pla mamã sónia e por os seus 3 reis =) desde já Obrigado =)


1. Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons (entende-se como bom os blogs que costumam visitar regularmente e onde deixam comentários).2. Somente se recebeu o “Diz que até não é um mau blog”, deve escrever um post contendo: Indicando a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog; a tag do prémio; as regras; e a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio.3. Deve exibir (orgulhosamente!) a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele.4. (Opcional) Se quiser fazer publicidade ao blogger que teve a ideia de inventar este prémio, ou seja – Skynet - pode fazê-lo no post.


Paxo este miminho a todos akeles k diáriamente me visitam =)

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Novo Filme "ALvin e os Esquilos"


O escritor de música Dave Seville transforma os esquilos cantores Alvin, Simon e Theodore em celebridades da música pop - enquanto o incontrolável trio dá cabo da casa de Dave, traz o caos à sua carreira e põe a sua vida, anteriormente ordeira, do avesso.

Cinco maneiras para ajudar as crianças a lidar com as perdas


É importante que os pais estejam preparados para as perdas e separações que o seu filho, ainda pequeno, irá ter, inevitavelmente, nos primeiros anos da sua vida.


1 - É importante que os pais estejam preparados para as perdas e separações que o seu filho, ainda pequeno, irá ter, inevitavelmente, nos primeiros anos da sua vida. Portanto, é de não estranhar o choro e o desgosto sentido perante o desaparecimento ou a morte de alguém ou de algum animal a quem ele esteja especialmente ligado, e que faça parte integrante da sua vida. Nestes momentos, ele precisa, mais do que nunca, de apoio e afecto.

2 - Nestas circunstâncias, uma das formas essenciais de apoiar o seu bebé, consiste em mostrar-se aberto ao seu desgosto, aceitando-o sem estranheza nem distância, sem minimizar ou considerar a sua perda como um problema de pouco importância, facilmente ultrapassável. Leve a sério o seu desgosto, discutindo-o em termos simples e directos. As crianças pequenas não compreendem o conceito da morte ou desaparecimento, mas sentem a dor que a separação lhes causa.


3 - Valide os sentimentos do seu filho pequeno, deixando-o chorar o tempo que quiser, confirmando a sua dor como um facto real. Evite dizer-lhe: «vamos, anima-te, isso não é nada!». Encoraje-o a falar sobre a sua perda e a sua dor, nunca o aconselhe a «engolir» as lágrimas, muito pelo contrário. Deixe-as correr sem limites de tempo nem restrições de espécie alguma.

4 - Dê-lhe a maior quantidade possível de mimos, abrace-o, dê-lhe beijinhos, aperte-o junto ao coração. Nada ajuda mais a preencher um vazio por perda afectiva do que o carinho fisicamente demonstrado.

5 - Diga-lhe que estará sempre junto dele para juntos partilharem o seu desgosto. Afiance-lhe que irá ajudá-lo a lidar com esses sentimentos, e que não terá que os resolver sozinho.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Discipline-o

Aos pais compete controlar os filhos e fazê-los ver que a agressividade não é remédio para a frustração.
Bater nos outros, mandar com os brinquedos ao chão, pontapear uma porta: qual é a criança que nunca se comportou desta forma? Aos pais compete controlar os filhos e fazê-los ver que a agressividade não é remédio para a frustração. O pediatra norte-americano Berry Brazelton explica como:
- Tente controlar a agressão. É importante acalmar os ânimos. Se for preciso, segure no seu filho com firmeza. Se o problema envolver duas crianças à bulha, separe-as imediatamente de forma decidida.
- Repita as regras da boa convivência mesmo que o seu filho já saiba a cantilena toda de cor. Seja firme e faça com que ele diga - e assimile - que «não se bate nos outros», seja lá qual for a razão.
- Ensine o seu filho a saber reconhecer o estado emocional em que se encontra. Ajude-o a dar nome às emoções. É uma forma de desenvolver o auto-controlo.
- Quando a criança estiver mais calma, é tempo de introduzir a disciplina. Ajude-a a perceber as implicações do que aconteceu e a sua responsabilidade na situação. O que é que despoletou o acesso de raiva? Mostre-lhe que ela é capaz de se controlar se fizer um esforço.
- Não ralhe só por ralhar. Tente perceber porque é que o seu filho agiu de forma agressiva. Pode haver razões subjacentes que necessitem de ser trabalhadas.
-Pedir desculpa é fundamental. Mas atenção, pedidos esfarrapados não contam. É preciso que a criança aprenda a ser sincera. Mostre-lhe as consequências de não assumir os erros e não pedir desculpa. Se ela necessitar de algum tempo para pensar no assunto, dê-lho. As crianças não se tornam maduras de um momento para o outro.
- Seja benevolente e aceite as desculpas. Desta forma, estará a ajudar o seu filho a restaurar a crença na sua própria boa-vontade e isso também é importante.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Amigo imaginário


Ninguém pode sentar naquela cadeira, pois ela está ocupada pelo Dudu. O Dudu não gosta de ir cedo para a cama e só vai dormir quando ele quer. O Dudu consegue fazer coisas incríveis. Foi o Dudu que quebrou o copo e fez a bagunça na sala, espalhando todos os brinquedos. O Dudu é o companheiro de muitos momentos de brincadeiras, de longas conversas, de amplas discussões e frequentemente sofre fortes reprimendas. De tudo ele participa, em todos os lugares ele está presente. É um companheiro fiel e solícito, sempre pronto para servir de exemplo, para actuar como cúmplice e para assumir culpas por coisas erradas. Nunca reclama e não desiste de suas funções até ser dispensado.
Dudu é um amigo imaginário. Mas na cabecinha de uma criança entre os dois e três anos é um personagem real, concreto e de grande importância. Ele tem muitas funções: torna-se amigo em horas de solidão, consegue realizar o que a criança tenta conseguir e evidencia o que a criança gostaria de esquecer ou de lembrar. Frequentemente tem defeitos e é o culpado por atitudes erradas praticadas pela criança. Os amigos imaginários começam a surgir entre os dois anos e meio e os três anos, são geralmente abandonados quando a criança entra na escola. Quando as crianças tornam-se mais crescidas, alguns conceitos mágicos, tão belos, úteis e necessários, vão ficando para trás pois não se enquadram num contexto mais maduro. Mas em certos momentos fazem falta, mesmo quando se é adulto.

Capricórnio

Responsável, sério, tímido, inseguro, preserverante.
Os pequenos Capricórnios distinguem-se das outras crianças sobretudo pelo seu ar sério e responsável. Dizem os astrólogos tratar-se da influência de Saturno, regente do signo de Capricórnio, símbolo de experiência, maturidade e autoridade. Daí haver quem diga, por brincadeira, que já nascem «homens pequeninos». Quem os vê, às vezes demasiado silenciosos e taciturnos, pouco dados a demonstrações de entusiasmo, pode pensar que se trata de excessiva maturidade e auto-controlo para uma criança tão pequena. De facto, o Capricórnio cresce antes de tempo, talvez pelo facto de lhe serem exigidas demasiadas responsabilidades no período da sua infância, por circunstâncias várias, o que pode incluir a ausência pontual do pai. Nestes casos, a criança Capricórnio sente-se na obrigação de apoiar a mãe. O Capricórnio desenvolve desde cedo a faculdade de aguentar o sofrimento sem se queixar. São «duros» e resistentes, mais do que o desejável para a sua idade. Não gostam de chorar em frente dos outros e muito menos de assumir as suas fraquezas, porque são demasiado tímidos e inseguros. Daí a necessidade de quererem dominar a realidade, «dissecando-a» por dentro e por fora, como forma de se precaverem contra o sentimento de insegurança que os habita.

As boas notícias sobre o Capricórnio passam pela seriedade, estrutura e estabilidade da sua personalidade e pela preserverança com que se propõe alcançar os seus objectivos, uma faceta que evidencia desde cedo. Outro aspecto positivo é o facto de, à medida que crescem, estas crianças irem «rejuvenescendo», isto é, tornam-se mais seguras e optimistas, conservando um espírito jovem a vida inteira. Finalmente, a sua versatilidade permite-lhes levar a cabo qualquer tipo de actividade e em todas se destacarão, seja no exercício físico, nas artes ou na capacidade de fazer passar ideias. Os pais não devem, por isso, sentir-se tentados a sobrecarregá-los com demasiadas tarefas. Convém estar atento aos «sinais de alarme»: mudança de humor e visível depressão. Nada que não possa ser ultrapassado, porque uma das características do Capricórnio é a resistência e a capacidade de aprender com a experiência. Virtudes típicas de Saturno, o planeta dos medos e das inseguranças, mas também da maturidade, da sabedoria e da tranquilidade.


Se tem um filho Capricórnio:

.Ensine-o, primeiro que tudo, a confiar nos outros. A sua preocupação excessiva em se sentir seguro antes de agir e a não dar um passo sem se assegurar primeiro de que tudo vai correr bem não o deixa ser espontâneo, qualidade indispensável ao próprio «estatuto» das crianças. A possibilidade de confiar espontaneamente nos outros dá-nos mais liberdade e alegria.

.Evite culpabilizá-lo demasiado pelas asneiras que possa fazer. Determinadas circunstâncias levaram a que o seu filho Capricórnio desenvolvesse a ideia de que «carrega» as culpas do mundo sobre as suas costas. Extremamente responsável, ficará demasiado centrado nesse sentimento, o que o impede de lidar com mais ligeireza e despreocupação nas situações do dia a dia. Além disso, o facto de um Capricórnio se permitir fazer uma asneira de vez em quando é bom sinal.

.Estimule a sua criatividade, ajudando-o a «soltar» as suas emoções através da expressão artística. Leve-o a desenhar, a pintar e, especialmente, a esculpir em barro ou plasticina. Será uma maneira de o levar a «sentir» a matéria de que são feitas as coisas e a possibilidade de as transformar criativamente dando-lhes «vida» através de formas que exprimem a sua própria identidade. Esse facto contribui para fazer aumentar a sua auto-estima e o seu gosto pela vida.

.Faça-o verbalizar os seus medos e apreensões, sugestão que afinal é válida para todas as crianças no mundo. As correrias e o stress em que nos habituámos a viver não deixam espaço para contar histórias aos nossos filhos, ouvir as suas «histórias» do dia a dia e esperar que as confidências surjam naturalmente, numa tranquilidade partilhada.

PAIS & Filhos lança livro infantil inédito de Margarida Rebelo Pinto


A revista PAIS & Filhos lança na edição de Janeiro, que estará nas bancas antes do Natal, um livro infantil inédito da autoria de Margarida Rebelo Pinto e com ilustrações de Carla Nazareth.
Cada exemplar de «Gugui, o dragão azul», será disponibilizado em conjunto com a PAIS & Filhos e custa no total 4,9 euros. Por cada um dos 15 mil livros vendidos a Associação Acreditar - que se dedica a apoiar crianças com cancro e respectivas famílias - receberá um euro.
O montante final servirá para garantir o funcionamento, durante um ano, de um dos 12 quartos da Casa da Acreditar em Lisboa.
Este espaço, vizinho do Instituto Português de Oncologia, serve de «porto de abrigo», acolhendo as crianças que se encontram em tratamento ambulatório e os familiares que vivem fora da área metropolitana de Lisboa e que teriam grandes dificuldades em encontrar outro alojamento.
Nesta iniciativa conjunta, que conta com o apoio da Seat e se traduz numa obra de 64 páginas, todos os envolvidos abdicam de quaisquer margens financeiras.